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quarta-feira, 19 de novembro de 2014

Brigadeiro congelado para ser feliz!

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Sabe, ontem eu saí do trabalho mais tarde do que o normal e tinha acabado de saber da morte do Steve Jobs. Fiquei assim meio chateada porque, pode parecer ridículo, mas o cara está presente aqui no computador que eu escrevo neste momento, no telefone que eu uso e no mp3 player que eu ouço músicas às vezes (estranho chamar iPod de mp3 player). Não posso negar que ele tenha interferido na minha vida de alguma forma.

Outro dia mesmo, minha irmã de 9 anos disse assim: “Ó que legal, o computador da Vanessa é da maçã! Adoro tudo que tem essa maçazinha!”.

E aí eu comprei um pacote de maçãs desidratadas (simplesmente porque estou de dieta, sem nenhuma analogia à Apple), um suco de uva e peguei meu ônibus para casa. Quando cheguei na roleta: cadê o cartão? Sumiu.

Desci, porque não tinha um put* na bolsa para pagar a passagem e o trocador não aceita Visa. Andei, andei, andei até encontrar um Banco da Vanessa e retirei uma merreca para pagar a condução. Resolvi pegar o metrô, que era logo ali na esquina.

Entrei no vagão, sentei no meu banquinho, abri um livro e fiquei ali lendo coisas meio complicadas que não eram bem o que eu queria (mas não sabia disso ainda). Nisso, dois caras entraram e começaram a tocar “Brasileirinho”, lindamente. Mais do que depressa, tirei o celular do bolso e comecei a filmar (um video de péssima qualidade, mas que vale como registro).
Fingi que estava lendo uma mensagem ou, sei lá, lendo um ebook, porque eu não tinha sequer uma moeda de 5 centavos para dar e ia pegar mal ficar filmando sem pagar (né?). Quando eles passaram o chapéu eu bem vi uma pessoa dar uma nota de 10 reais. Ufa! “Essa é por mim e pela mocinha besta e pobre que tá sentada ali lendo um livro velho de receitas.”

Aí eu fiquei pensando nas coisas belas da vida. Olha quanta coisa mais gostosa do que aprender técnicas de culinária que você nunca vai usar porque a massa é vendida pronta no mercado? Que delícia aqueles dois caras ali tocando uma música por estação (porque quando as portas abriam precisava parar para os seguranças não ouvirem) no final do seu dia tão cansativo. Adoro ver as pessoas lutando para viver de arte, é comovente.

Cheguei em casa “nessa vibe” e aí eu me dei conta de uma coisa: encontrar um brigadeiro congelado despretensiosamente pode ser uma alegria e uma satisfação tão grande quanto ouvir música bem feita no metrô.

Acabei acabando de acabar com minha dieta, me deliciando com umas colheradas fartas de brigadeiro geladinho.

E também né, quanto será que vale isso de ficar assim tão obstinada com uma dieta e deixar de curtir essas pequenas alegrias da vida. E o cara morreu trabalhando, mudando o rumo da tecnologia e interferindo na vida da minha irmã porque tinha um objetivo claro. Será que ele teve tempo para comer colheres de alguma coisa tão boa quanto aquele brigadeiro sorrateiro?

É pelas pequenas alegrias da vida que agora eu recomendo: congele brigadeiro!!!

O que eu comi hoje foi o recheio que sobrou da receita de Bolo de bolinho Ana Maria, ele leva chocolate em barra.

Deu para comer assim que tirei a vasilha do freezer porque é bem cremoso, mas acabei aquecendo 15 segundos no microondas.

Não tem mistério. É só fazer, esperar esfriar e colocar no freezer, em uma vasilha bem tampada.

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